Apesar do município não registrar nenhum caso de dengue desde o mês de julho a Secretaria Municipal de Saúde faz um alerta a população para que não se acomode nesse período. Durante o mês de julho, conforme cronograma da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), a cidade realizou uma amostragem da quantidade de recipientes com larvas do Aedes Aegipty existentes nas residências, a chamada Avaliação de Densidade Larvária (ADL).
Apesar de todo o trabalho desenvolvido no período de epidemia da doença, no primeiro semestre quando o município confirmou 2.354 casos de dengue, o índice larvário encontrado em Votorantim é de 1,6. De acordo com a Vigilância Epidemiológica o número é muito preocupante, visto que o número esperado para esta época do ano é de até 0,9. De acordo com o departamento a quantidade de larvas encontradas nos domicílios visitados através de amostragem está muito alta, o que pode ocasionar uma nova epidemia, no período de chuvas.
A secretária da Saúde, explica que o Centro de Controle de Zoonoses continua realizando o trabalho de visita casa a casa, serviço de rotina para orientação da população quanto a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes Aegipty. “Este é o principal meio de evitar a proliferação do mosquito e consequentemente a transmissão da doença”, destaca.
A partir deste mês, a equipe de Combate a Dengue também passará a fazer a divulgação através de faixas e cartazes dos locais onde houve o maior número de casos de Dengue no município, para assim, tentar sensibilizar a população quanto a importância da prevenção para o combate a doença.
A Secretaria de Saúde faz o apelo para que a população deixe os agentes entrarem nas residências para fazer o trabalho de orientação e verificação de existência dos criadouros. Todos os funcionários possuem identificação e estão uniformizados.Nesta semana os agentes estão percorrendo as residências situadas no Jardim Archila e Toledo.
A secretária de saúde salienta que o trabalho preventivo não é reduzido em nenhuma época do ano na cidade. Os agentes continuam visitando os bairros mesmo nos meses em que as contaminações não ocorrem, justamente para orientar a população e pedir que não haja um relaxamento nos cuidados. “As condições do clima são mais favoráveis ao mosquito nos meses quentes e úmidos, sabendo disso, não se pode baixar a guarda mesmo nesse período”, frisa.