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MAR
18
18 MAR 2015
Núcleo de Apoio ao Tratamento de Dengue atende 83 pacientes no primeiro dia
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Casos de dengue na cidade chegam a 665. Saúde recomenda as

pessoas com suspeita da doença a procurar

pelo atendimento na UPA ou em uma das UBSs.

 

O Núcleo de Apoio ao Tratamento da Dengue implantado pela Prefeitura de Votorantim, por meio da Secretaria de Saúde, está em funcionamento desde segunda-feira (16), quando atendeu 87 pacientes em seu primeiro dia. O novo espaço para atendimento atende no antigo Laboratório Municipal, em anexo ao Hospital Municipal “Dr. Lauro Fogaça”, com acesso pela Rua João Walter.

O atendimento é somente para os pacientes que receberam atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou na Unidade Básica de Saúde (UBS), e que necessitam de estabilização dos casos. Conforme boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (17), o município está com 665 casos de dengue confirmados. O núcleo funciona de segunda-feira a domingo das 7h às 19h, com médico, enfermeiro, auxiliares e recepcionista. O atendimento é realizado pelo Instituto Moriah que é o gestor do Hospital Municipal “Dr. Lauro Fogaça”.

A secretária de Saúde explica que, assim que o paciente chega ao balcão de atendimento, entrega a ficha de encaminhamento e segue para atendimento com o médico, em seguida são realizados os exames necessários e prova do laço. Após isso, retorna com o médico que o encaminha para hidratação com soro se houver necessidade.

O porteiro Sidnei Gonçalves, de 46 anos, era um dos pacientes em atendimento nesta manhã de terça-feira. Ele conta que começou a sentir os sintomas na segunda-feira (16). “Percebi que estava muito mal mesmo, dores pelo corpo, febre e hoje pela manhã corri para o PA”, conta. Ele destacou o atendimento recebido no núcleo. “Com esse núcleo o atendimento ficou bem melhor e para mim bem rápido”, disse ele, que estava na poltrona de atendimento recebendo soro para hidratação. Sidnei frisou ainda que em sua casa todos tomam o maior cuidado para evitar o criadouro do mosquito.

O meio torneiro mecânico Atalício Aparecido Nogueira, 52 anos, ficou surpreso ao chegar no PA e logo encaminhado para o Núcleo de Apoio. “Excelente, assim os médicos terão o cuidado único com os pacientes de dengue”, disse.

A secretária de Saúde informa que os pacientes que apresentam sintomas de dengue devem procurar a UBS mais próxima de casa, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Fora desse horário, o atendimento é na UPA Central que, desde a última semana passou a contar com uma enfermeira exclusiva para acolhimento de dengue das 18h à meia noite, horário em que as UBSs não estão funcionando.

Em qualquer dessas unidades o paciente passará pelo acolhimento onde será feito o diagnóstico e, se os relatos indicarem quadro compatível com dengue, será encaminhado para o Núcleo de Apoio, tendo em vista que fica próximo a UPA. O mesmo ocorrerá para os pacientes que forem diagnosticados nas UBSs.

 

Casos de dengue

Dos 665 casos de dengue confirmados em Votorantim desde o início do ano, 153 foram em pacientes da região do Parque Bela Vista, que inclui, ainda, os bairros Jardim Maria José, Jardim Morumbi, Jardim Icatu e Jardim Paraíso. A segunda região da cidade onde mais estão concentrados os casos é a do Jardim Archila, que inclui os bairros Ângelo Vial, Protestantes, Vila Mercedes, Jardim Antônio Cassilo, Vila Vasques e Parada do Alto, somando 83 casos. Em seguida, está a região compreendida por Vila Garcia, Jardim Ana Cláudia, Jardim São Pedro, Jardim Antônio Devito e Jardim Maria Lúcia, com 76 casos no total.

Jardim Serrano e bairros próximos somam 64 casos, Jardim Tatiana contabilizou 40, Rio Acima e bairros próximos chegaram a 49 casos e a região do Vossoroca está com 34 até o momento. Jardim Clarice e adjacências já registraram 38 casos, a região do Itapeva está com 29, a região da Vila Nova com 29 e a região da Barra Funda com 33. Demais bairros somam 37 casos e estão mais espalhados na cidade. A Secretaria da Saúde ressalta que todas as regiões de Votorantim já tiveram casos de dengue este ano e que o levantamento do índice larvário apontou que o mosquito transmissor também está presente em toda cidade.

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