Não importa a distância, a idade, trabalho ou o tempo em Votorantim, os familiares dos jogadores não mediram esforços para os verem jogar
A máxima de 33º Celsius e previsão de chuva não foram impedimento para que famílias inteiras fossem prestigiar os jogadores da Copa Votorantim de Futebol Sub-15. O Estádio Municipal Domênico Paolo Metidieri ficou repleto de familiares nos jogos entre Palmeiras x Santos e Avaí contra a Seleção de Votorantim.
Roseli Cristina Dias Pires, de 44 anos, é mãe do jogador Samuel, camisa 9 da Seleção de Votorantim, convidado para disputar a famosa copinha. Ela, junto do marido e sobrinho, são da cidade de Americana (SP), e veio assistir todos os jogos do filho na cidade. Nesta terça-feira (dia 18), por exemplo, Roseli manteve a torcida para homenagear Samuel, que inclusive, vem sendo destaque no time. “Meu esposo está de folga, mas eu tive que sair. Quanto ao chefe, não tem jeito, preciso vir”, finaliza.
O jogador Felipe Monteiro Goto, camisa 16 do Palmeiras, também teve a presença da família na arquibancada. “Somos de São Paulo e viemos hoje apenas para vê-lo jogar”, completa o avô, Koiti Goto, de 68 anos. O pai, a irmã e a avó também estavam na torcida, vibrando pelo jogador.
Da mesma forma, na torcida pelo Santos, que jogou contra o Palmeiras nesta tarde (dia 18), estava Jardeli Oliveira Nascimento, de 34 anos, com a filha Antonella, de apenas 1 ano de idade. “Vim de Santos para prestigiar meu sobrinho, cheguei hoje e só vou embora depois da final”, disse Jardeli, que é tia do jogador Murilo Oliveira Nascimento, camisa 5 do Santos.
E teve torcida organizada da família do jogador Gustavo Alex da Silva Ribeiro, mais conhecido como Salsicha, lateral direito da Seleção de Votorantim. Praticamente a família toda veio torcer pelo atleta: mãe, pai, irmãos, primos e amigos. A mãe, Mayara Roque da Silva, de 34 anos, diz que sempre veio assistir aos jogos da copinha, por serem moradores do bairro da Chave em Votorantim. Ontem, porém, foi a primeira vez em que viu o filho jogar nesta competição. “Eu estou muito orgulhosa, vou até o alambrado comemorar com ele”.
Torcida entre gerações
Clarice Margarida Geraldeli Silvestre, de 88 anos, é moradora de Votorantim e não possui nenhum parente ou conhece algum dos jogadores na competição. Foi o amor pelo time alviverde que a trouxe até o estádio. “Meu coração é verde”, como diz ela.
É a primeira vez que ela vê o Palmeiras nesta competição, a torcedora veio acompanhada do filho, neto e bisneto de 12 anos. Todos fanáticos pelo mesmo time.