A Secretaria da Saúde de Votorantim (Sesa), por meio do Centro de Controle de Zoonoses, deu início nesta terça-feira (07) à Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Durante o mês, serão visitados cerca de 600 imóveis em 114 quarteirões da cidade, conforme determina a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.
O ADL registrado em outubro no município foi de 1,83. O Ministério da Saúde preconiza que, se a ADL estiver entre 1 e 3,9, isso já coloca o município em situação de alerta e, superior a 4,0, com risco de epidemia.
A avaliação é realizada anualmente nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. O município registrou 166 casos de dengue em 2019, sendo 162 casos autóctones e 04 importados. Não houve registro de zika e chikungunya. Neste ano, até o momento, não há notificações sobre casos de dengue.
Nesta terça-feira, os agentes de endemias percorreram várias ruas na região central. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, as coletas devem durar, no máximo, duas semanas, caso não chova.
Os agentes que visitam as casas estão identificados e com crachás, fazendo a coleta das possíveis larvas presentes no local, além de já retirarem os criadouros do espaço.
A aposentada Bernardina da Silva Zamorel, 74 anos, moradora do Centro recebeu a agente em sua residência. De acordo com ela, é muito importante a presença dos agentes e a participação dos munícipes para que ajudem no combate aos criadouros.
A ADL complementa as ações que já são desenvolvidas pela Secretaria de Saúde, nas quais os agentes percorrem diariamente as residências atrás de possíveis criadouros, onde possa ser encontrada água parada em baldes, pneus, panelas, garrafas, copos plásticos, entre outros.
Além disso, o Centro de Controle de Zoonoses realiza visitas constantes aos Pontos Estratégicos (PE) da cidade, que são as borracharias, oficinas mecânicas, funilarias, galpões de materiais recicláveis, bem como nos Imóveis Especiais (IE), que são espaços com grande circulação de pessoas, a exemplo do terminal de ônibus, unidades de saúde e supermercados.
