Escolas não podem solicitar a aquisição de materiais coletivos como papel higiênico e itens de limpeza
As escolas municipais, estaduais e particulares estão retornando às aulas. Essa é a hora de os pais começarem as compras dos materiais escolares para o ano letivo de 2022. Para auxiliar esse processo, o Procon Votorantim divulgou algumas dicas e alertas para os consumidores.
Os pais precisam ficar atentos com a lista de material escolar. As instituições de ensino não podem solicitar a compra de produtos de uso coletivo, como papel higiênico, itens de limpeza ou taxas para suprir despesas de água, luz e telefone.
A lista não pode determinar a aquisição de determinadas marcas. Também não deve indicar os estabelecimentos onde o material deve ser comprado.
Antes de sair de casa para as compras de novos materiais, os pais devem fazer uma relação dos itens já existentes na casa. Dessa forma, o material pode ser reaproveitado e evitar uma aquisição desnecessária.
O Procon ressalta ser fundamental a comparação os preços do mesmo produto em diferentes locais. O item pode ter variações de preços e, sem essa pesquisa, o consumidor corre o risco de pagar mais caro.
Uma outra opção para economizar é reunir um grupo de pessoas para fazer a aquisição do material escolar de forma conjunta. Essa medida pode gerar uma economia, pois algumas lojas oferecem descontos nas compras em grandes quantidades.
Outra opção para poupar gastos exagerados é evitar levar as crianças e os adolescentes no momento das compras. Os produtos de personagens, logotipos e acessórios licenciados são os que mais chamam a atenção desse público e, consequentemente, são os mais caros.
Embalagens e notas fiscais
Além da economia, o consumidor precisa prestar atenção nas características dos produtos. Embalagens de colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
Apesar de preços mais baixos, evite comprar de ambulantes. O comércio informal não fornece nota fiscal, item indispensável para realizar trocas, se houver necessidade.