Delegada também orientou para que os pais fiquem atentos com as redes sociais dos filhos, já que pedófilos utilizam a internet para fazer contato com as vítimas
Com orientações de como denunciar o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, além de explicar como este tipo de crime afeta a vida das vítimas, aconteceu nesta quarta-feira (24), no auditório municipal “Francisco Beranger”, um ciclo de palestras sobre o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
O evento foi realizado pela Prefeitura de Votorantim, por meio da Secretaria de Cidadania e Geração de Renda (Seci), tendo o auxílio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Durante a atividade, palestraram a secretária de Cidadania e Geração de Renda (Seci) de Votorantim; a advogada e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Luciane Fernandes Conegero, e a delegada responsável pela Delegacia em Defesa da Mulher (DDM) de Votorantim, Adriana Sousa Pinto.
Em seu discurso, a titular da pasta de Cidadania e Geração de Renda destacou a importância das assistentes sociais, que dão todo o auxílio às vítimas, garantindo a efetivação dos direitos referentes à criança e ao adolescente.
Já a advogada e presidente do CMDCA, Luciane Conegero, explicou como denunciar o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, além de elucidar como este tipo de crime afeta a vida das vítimas. “A maioria dos abusadores sexuais são pessoas aparentemente normais e queridas por essas crianças e adolescentes, como pais, padrastos, tios, mãe, madrastas, amigos da família, vizinhos, por exemplo”, disse.
Ela também ressaltou a importância de todos os casos serem denunciados, principalmente pelo Disque 100. “Existem diversos meios de fazer a denúncia, como o Conselho Tutelar, Ministério Público, Vara da Infância e da Juventude, Delegacia em Defesa da Mulher.”
Por fim, a delegada responsável pela DDM de Votorantim, Adriana Sousa Pinto, palestrou sobre a importância da interação da delegacia com o Conselho Tutelar e também sobre os perigos das redes sociais na vida das crianças e adolescentes. “Os pais precisam monitorar e tomar cuidado com que os filhos de nove, dez anos, por exemplo, fazem nas redes sociais, pois ali o pedófilo consegue ter contato com a vítima. É muito perigoso, até porque as crianças muitas vezes colocam suas fotos de perfil na internet”, ressaltou.